Entre os opostos existe um elo:
Ímã pondo a convergir suas essências
E um recíproco e apaixonado anelo:
Entre si exaurir suas potências
Mas entre eles também existe o regelo
Da dessemelhança, cego às mutuas querenças
Um insubsistente e sempre olvidado zelo
Refém de ódios erguidos de ignorantes crenças
Já entre os iguais cristaliza-se o flagelo
De tabus imemoriais, empedernidos:
Resquícios de tempos já consumidos
Mas entre eles também resplende o belo
Fundamentado na glória dos ideais atingidos
E numa paz perpétua, sem vencedor ou vencidos
Tádzio Nanan
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