Você não pode tudo, mas pode bastante; você talvez não seja o melhor, mas é ótimo; você pode fracassar várias vezes, mas as vitórias de que precisa estão em seus movimentos prestos e em seus golpes certeiros; guerreiro, à luta!
Tádzio Nanan
sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Sê um homem sensível, mas não frágil; sê uma mulher forte, mas não bruta
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
A civilização humana não existe para alcançar a paz e a equidade, mas para buscá-las; este é o nosso Castigo de Tântalo
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 27 de julho de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
Um primeiro passo para um mundo melhor seria as pessoas serem tão exigentes consigo mesmas como são com os outros...
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
segunda-feira, 26 de julho de 2010
JP - NOVAS AVENTURAS
JP passou horas aprumando o espírito com meditação, malhando os músculos com halteres emprestados à um amigo, customizando a indumentária, engalanando-se para atrair as fêmeas mais susceptíveis e desinformadas sobre seu caráter, enfim, fazendo tudo o que lhe era possível para obter uma ótima performance na festança de logo mais. Tinha a expectativa de copular bastante, e com muitas mulheres (esta era a sua expectativa usual, dado os ótimos resultados de suas séries históricas a respeito do assunto); e quem sabe não fosse seu dia de sorte, indo parar na cama com duas ao mesmo tempo, talvez as gêmeas I. e B., em que punha os olhos esfomeados há tempos, desde a nem tão inocente assim época de colégio...
Acoplou-se ao BMW de quinhentos mil reais, e pisou fundo. À caminho do regozijo, parou num quase arrabalde para comprar baseado, pó, ecstasy, tudo que fosse ilícito e possível de ser comprado e iniciou a viagem ali mesmo, como que calibrando a máquina; transou no banco de trás com suas putinhas preferenciais, enrijecido com os comprimidos azuis (estava sempre preparado para ocasiões especiais); e teve que subornar o merdinha de um guarda de trânsito que teve a ousadia de pará-lo numa blitz: molhou-lhe a mão com 300 pratas e foi-se embora, cantando pneu e mostrando o dedo para a patuleia...
Quando se apresentou na milionária cobertura do Flávio, o anfitrião da festa (o dono da festa era o JP, como de costume), o nosso (anti-)herói já havia fumado dois baseados, cheirado cocaína, ingerido viagra, e bebido whisky. Para a sorte dele o putanheiro tem um coração de aço. É porque, além dos bons genes, o tema saúde não era de todo negligenciado. Quando não sucumbia à perdição, até que acordava cedo, alimentava-se bem, fazia exercícios com certa regularidade. Mas ele sempre quisera conhecer os dois lados de tudo, as duas faces da moeda, estava gravado no ADN dele a busca, e assim mergulhava tanto no calor do dia, quanto nos insondáveis mistérios da noite, profunda, perigosa, e muitas vezes inadvertidamente...
Durante a festa, discutiu seus investimentos milionários no mercado financeiro: derivativos, títulos públicos, letras hipotecárias, etc; palestrou sobre economia internacional com dois especialistas no tema, bebeu, fumou, cheirou, trepou até a exaustão (cansadas das suas costumárias investidas, I. e B. finalmente anuiram com a indecorosa proposta...)
Mas um certo alguém o observara por todas as longas horas da greco-romana festança. Era o irmão do anfitrião, Leonardo, médico bem-sucedido, rico, boa-pinta, e decidida bichona. Éh, Leonardo sempre tivera uma queda por JP, que era tudo quanto um gay não quer para um enlace matrimonial, mas tudo quanto sonha para uma foda estrondosa. E com a cara e a coragem foi abordar seu cotidiano objeto do desejo. Já tinha pensado numa estratégia e estava disposto a pagar qualquer preço para fazê-la operar eficazmente. No começo o papo rolou fácil, sobre diversos temas (como sempre, JP muito simpático e loquaz). As pessoas passavam por eles só para se despedirem, já que passava das quatro e a festa ia minguando. E antes que nosso (anti-)herói também anunciasse sua partida, Leonardo dera seu xeque-mate: ele, que não era chegado à branquinha, convidou JP para ir à seu quarto aspirar a última carreirinha da madrugada; inocentemente JP aceitou; ambos cheiraram a maldita e incontinenti perderam o juízo, mas por motivos diferentes: Leonardo por paixão, JP por quase overdose...
Nosso (anti-)herói acordou às três da tarde, tropeçando nas pernas, a cabeça tilintando como campainha. Estava só. Apenas um recado do Flávio, dizendo que ele comesse alguma coisa e desse as chaves ao porteiro quando se fosse. Desceu o prédio tentando recordar o que acontecera nas últimas horas, mas não conseguiu...
(...)
O que terá acontecido à JP naquele quarto, naquelas possivelmente ultrajantes horas? Desde então, ele nunca conseguiu juntar a necessária coragem para perguntar à Leonardo qualquer coisa sobre o potencialmente vergonhoso incidente, apesar de haverem alguns sórdidos indícios de que algo anti-natural acontecera àquela madrugada, como, por exemplo, o fato de o Leonardo dar-se ares de grande intimidade consigo, além de algumas lembranças confusas, de corar a face. Será mesmo que JP, devorador de mulheres, estivera, enfim, com um homem na cama?! Se sim, teria sido o ativo ou o passivo?
Narrador (quase-)onisciente
Acoplou-se ao BMW de quinhentos mil reais, e pisou fundo. À caminho do regozijo, parou num quase arrabalde para comprar baseado, pó, ecstasy, tudo que fosse ilícito e possível de ser comprado e iniciou a viagem ali mesmo, como que calibrando a máquina; transou no banco de trás com suas putinhas preferenciais, enrijecido com os comprimidos azuis (estava sempre preparado para ocasiões especiais); e teve que subornar o merdinha de um guarda de trânsito que teve a ousadia de pará-lo numa blitz: molhou-lhe a mão com 300 pratas e foi-se embora, cantando pneu e mostrando o dedo para a patuleia...
Quando se apresentou na milionária cobertura do Flávio, o anfitrião da festa (o dono da festa era o JP, como de costume), o nosso (anti-)herói já havia fumado dois baseados, cheirado cocaína, ingerido viagra, e bebido whisky. Para a sorte dele o putanheiro tem um coração de aço. É porque, além dos bons genes, o tema saúde não era de todo negligenciado. Quando não sucumbia à perdição, até que acordava cedo, alimentava-se bem, fazia exercícios com certa regularidade. Mas ele sempre quisera conhecer os dois lados de tudo, as duas faces da moeda, estava gravado no ADN dele a busca, e assim mergulhava tanto no calor do dia, quanto nos insondáveis mistérios da noite, profunda, perigosa, e muitas vezes inadvertidamente...
Durante a festa, discutiu seus investimentos milionários no mercado financeiro: derivativos, títulos públicos, letras hipotecárias, etc; palestrou sobre economia internacional com dois especialistas no tema, bebeu, fumou, cheirou, trepou até a exaustão (cansadas das suas costumárias investidas, I. e B. finalmente anuiram com a indecorosa proposta...)
Mas um certo alguém o observara por todas as longas horas da greco-romana festança. Era o irmão do anfitrião, Leonardo, médico bem-sucedido, rico, boa-pinta, e decidida bichona. Éh, Leonardo sempre tivera uma queda por JP, que era tudo quanto um gay não quer para um enlace matrimonial, mas tudo quanto sonha para uma foda estrondosa. E com a cara e a coragem foi abordar seu cotidiano objeto do desejo. Já tinha pensado numa estratégia e estava disposto a pagar qualquer preço para fazê-la operar eficazmente. No começo o papo rolou fácil, sobre diversos temas (como sempre, JP muito simpático e loquaz). As pessoas passavam por eles só para se despedirem, já que passava das quatro e a festa ia minguando. E antes que nosso (anti-)herói também anunciasse sua partida, Leonardo dera seu xeque-mate: ele, que não era chegado à branquinha, convidou JP para ir à seu quarto aspirar a última carreirinha da madrugada; inocentemente JP aceitou; ambos cheiraram a maldita e incontinenti perderam o juízo, mas por motivos diferentes: Leonardo por paixão, JP por quase overdose...
Nosso (anti-)herói acordou às três da tarde, tropeçando nas pernas, a cabeça tilintando como campainha. Estava só. Apenas um recado do Flávio, dizendo que ele comesse alguma coisa e desse as chaves ao porteiro quando se fosse. Desceu o prédio tentando recordar o que acontecera nas últimas horas, mas não conseguiu...
(...)
O que terá acontecido à JP naquele quarto, naquelas possivelmente ultrajantes horas? Desde então, ele nunca conseguiu juntar a necessária coragem para perguntar à Leonardo qualquer coisa sobre o potencialmente vergonhoso incidente, apesar de haverem alguns sórdidos indícios de que algo anti-natural acontecera àquela madrugada, como, por exemplo, o fato de o Leonardo dar-se ares de grande intimidade consigo, além de algumas lembranças confusas, de corar a face. Será mesmo que JP, devorador de mulheres, estivera, enfim, com um homem na cama?! Se sim, teria sido o ativo ou o passivo?
Narrador (quase-)onisciente
domingo, 25 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
A liberdade é o sonho do indivíduo; mas para a coletividade, o sonho maior, e seu maior desafio, é a igualdade; serão liberdade do indivíduo e igualdade social sonhos inconciliáveis?
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sábado, 24 de julho de 2010
A UM GUERREIRO NA CRUZ
Devora-o a morte; o corpo grita-lhe, desfeito, machucado
O guerreiro à cruz abandona-se. “Pai, que sorte maldita...”
Chora; o perdão e o silêncio suplica; olvidar a desdita:
A memória do sangue, o gládio, e seu coração torturado...
E a multidão nem cogita que é também ela ali castigada
Não vê que a dor deste homem é igual a sua, cotidiana
E que levantou-se por ela, com fé, esperança e gana
Mas estranha a si mesma olha e não se vê justiçada...
O moribundo já ele pressente que ali morrem milhões
Legiões de soldados que marchariam, mas vão transigir
Que o medo em seus corações indolentes os fará desisitir...
Deserto e mudo morre nosso herói, distante das canções
D'aurora. Esquecido de que livre nasceu, sonhou, foi feliz
Até que a vida se lhe marcasse na carne como brutal cicatriz!
Tádzio Nanan
O guerreiro à cruz abandona-se. “Pai, que sorte maldita...”
Chora; o perdão e o silêncio suplica; olvidar a desdita:
A memória do sangue, o gládio, e seu coração torturado...
E a multidão nem cogita que é também ela ali castigada
Não vê que a dor deste homem é igual a sua, cotidiana
E que levantou-se por ela, com fé, esperança e gana
Mas estranha a si mesma olha e não se vê justiçada...
O moribundo já ele pressente que ali morrem milhões
Legiões de soldados que marchariam, mas vão transigir
Que o medo em seus corações indolentes os fará desisitir...
Deserto e mudo morre nosso herói, distante das canções
D'aurora. Esquecido de que livre nasceu, sonhou, foi feliz
Até que a vida se lhe marcasse na carne como brutal cicatriz!
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
Num certo momento, a dúvida nos paralisa e a certeza nos move; já noutro momento, a dúvida nos move e a certeza nos paralisa
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sexta-feira, 23 de julho de 2010
BELEZA!
A beleza, mistério profundo, tem uma face dividida:
Encantaria o mundo com perfeição magnífica, celestial;
É, no entanto, controvertido e contra-intuitivo seu ideal;
Aviva como sol, e mata como mal-curada ferida!
Nela acomodam-se as partes de uma contraditória unidade.
Uma idéia singela raiz de mil interpretações dissonantes:
A flama dos prazeres carnais nas ígneas bocas amantes
E os excessos burlescos sonhados por nossa fútil vaidade!
Belezar maior: a condição humana; ascenção e queda conjugadas
Nosso sonho de eternidade, que desvanece a olhos vistos;
A sublime glória e o atroz suplício de cotidianos Cristos!
E fatalmente belo é o desespero das utopias mutiladas...
Ecoam melodias inebriantes dos sentimentos mais nefastos:
A vingança, o ódio, o vício, os delírios de cotidianos Faustos!
Tádzio Nanan
Encantaria o mundo com perfeição magnífica, celestial;
É, no entanto, controvertido e contra-intuitivo seu ideal;
Aviva como sol, e mata como mal-curada ferida!
Nela acomodam-se as partes de uma contraditória unidade.
Uma idéia singela raiz de mil interpretações dissonantes:
A flama dos prazeres carnais nas ígneas bocas amantes
E os excessos burlescos sonhados por nossa fútil vaidade!
Belezar maior: a condição humana; ascenção e queda conjugadas
Nosso sonho de eternidade, que desvanece a olhos vistos;
A sublime glória e o atroz suplício de cotidianos Cristos!
E fatalmente belo é o desespero das utopias mutiladas...
Ecoam melodias inebriantes dos sentimentos mais nefastos:
A vingança, o ódio, o vício, os delírios de cotidianos Faustos!
Tádzio Nanan
POETA EMBRIAGADO
(letra de música)
acordes: D Bm G C F Bb Am
Preciso ser mais o profeta
O poeta embriagado
De vida e de morte (2x)
Óraculo da nossa sorte (2x)
Íntimo das procelas
Das celas atrozes
Dos bichos ferozes (2x)
Anoitecendo, às vezes (2x)
Mas desfraldar novas bandeiras
Amanhecer das bebedeiras
Ser a ponte entre os mundos
Ser o grito dos mudos
Força do meu tempo (2x)
Preciso navegar esse rio feroz
Que responde por vida
E ser o verbo dessa gente sem voz
Mas que insiste em sua lida
Perseguir nossos nortes
Nossos sonhos ardentes
Ser o poeta do sol (2x)
Do nascente ao poente (2x)
Preciso ser mais o profeta
Poeta do profano e do divino
E inventar novos hinos (2x)
Bêbado delirante
Genuflexo diante
À enormidade das horas!
Tádzio Nanan
acordes: D Bm G C F Bb Am
Preciso ser mais o profeta
O poeta embriagado
De vida e de morte (2x)
Óraculo da nossa sorte (2x)
Íntimo das procelas
Das celas atrozes
Dos bichos ferozes (2x)
Anoitecendo, às vezes (2x)
Mas desfraldar novas bandeiras
Amanhecer das bebedeiras
Ser a ponte entre os mundos
Ser o grito dos mudos
Força do meu tempo (2x)
Preciso navegar esse rio feroz
Que responde por vida
E ser o verbo dessa gente sem voz
Mas que insiste em sua lida
Perseguir nossos nortes
Nossos sonhos ardentes
Ser o poeta do sol (2x)
Do nascente ao poente (2x)
Preciso ser mais o profeta
Poeta do profano e do divino
E inventar novos hinos (2x)
Bêbado delirante
Genuflexo diante
À enormidade das horas!
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
É o paradoxo do excesso: quando se tem mais do que é preciso, estranhamente, começa a faltar
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 22 de julho de 2010
AMOR
(letra de música)
Vê-la bastou para eu cego não ver
As que coisas existentes no mundo?
Tal fora o amor encantamento profundo:
Suaves êxtases de anoitecer...
Era o tempo de se exaurir no calor
De colher a mulher, o fruto celeste
Em seu corpo ter a cura da peste
E a bacântica florescência do Amor...
Se ela falava, eu me entregava
Ao som da sua voz: melodia divina
Se ela calava, eu me afogava
Em seu casto pudor
E sem dizer falava à minha sina
Se ela dançava, eu me encantava
Com sua volúpia e pudor, de mulher e menina
Se ela deitava, ajoelhava
Agradecendo o amor
E sem saber ela mudava a minha sina
Tádzio Nanan
Vê-la bastou para eu cego não ver
As que coisas existentes no mundo?
Tal fora o amor encantamento profundo:
Suaves êxtases de anoitecer...
Era o tempo de se exaurir no calor
De colher a mulher, o fruto celeste
Em seu corpo ter a cura da peste
E a bacântica florescência do Amor...
Se ela falava, eu me entregava
Ao som da sua voz: melodia divina
Se ela calava, eu me afogava
Em seu casto pudor
E sem dizer falava à minha sina
Se ela dançava, eu me encantava
Com sua volúpia e pudor, de mulher e menina
Se ela deitava, ajoelhava
Agradecendo o amor
E sem saber ela mudava a minha sina
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
A dúvida mata aquele que duvida; a certeza mata aqueles que duvidam dela
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quarta-feira, 21 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Ecologicamente falando, modernidade mesmo é precisar de pouco e querer menos ainda
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 20 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Toda popularidade é limitada: requer um conteúdo que é comum a todos que a aplaudem
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
segunda-feira, 19 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
As horas podem ser muito más: elas levam a juventude e nem sempre deixam a sabedoria
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
domingo, 18 de julho de 2010
JESUS!
(poemeto musicado)
acordes: F7 E7 Am (primeiro e terceiro quartetos);
acordes: B7 Bb7 D#m7 (segundo e quarto quartetos)
Jesus há de me estender Seu braço
E me conduzir ao Seu templo de luz
Onde esquecerei o peso da cruz
Que me castigou passo a passo
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Jesus há de me curar o câncer do rancor
Com Suas infinitas glória e humildade
Que fundam a paz e o amor na humanidade
Antídotos ao desespero e à dor
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Jesus há de me salvar, novamente
Eu que blasfemei contra Ele impropérios
E corrompi-me aos mundanos impérios
Até meu coração rebentar doente...
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Porque descera dos Céus não para julgar
Mas redimir os pecadores das faltas
E lhes nutrir com as Verdades mais altas
Ofertando-lhes Seu coração como lar!
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Tádzio Nanan
acordes: F7 E7 Am (primeiro e terceiro quartetos);
acordes: B7 Bb7 D#m7 (segundo e quarto quartetos)
Jesus há de me estender Seu braço
E me conduzir ao Seu templo de luz
Onde esquecerei o peso da cruz
Que me castigou passo a passo
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Jesus há de me curar o câncer do rancor
Com Suas infinitas glória e humildade
Que fundam a paz e o amor na humanidade
Antídotos ao desespero e à dor
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Jesus há de me salvar, novamente
Eu que blasfemei contra Ele impropérios
E corrompi-me aos mundanos impérios
Até meu coração rebentar doente...
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Porque descera dos Céus não para julgar
Mas redimir os pecadores das faltas
E lhes nutrir com as Verdades mais altas
Ofertando-lhes Seu coração como lar!
Jesus, meu Salvador, estou aqui aos pés do Senhor
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
As idéias nunca foram suas; você é apenas um receptáculo; as idéias pertencem pura e exclusivamente ao tempo histórico delas
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sábado, 17 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
A inteligência humana acelera a história; sabedoria é fazer justamente o contrário
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sexta-feira, 16 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Policarpismo?
Hollywood produziu uma centena de grandes atores; mas prefiro Chico Anysio, que representa por cem, literalmente
Tádzio Nanan
Hollywood produziu uma centena de grandes atores; mas prefiro Chico Anysio, que representa por cem, literalmente
Tádzio Nanan
quinta-feira, 15 de julho de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
É preciso método para pensar nas coisas, mas sabedoria para não pensar em nada
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quarta-feira, 14 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Cuida disso: a dor não pode ser tão breve que não te ensine nada; o prazer não pode ser tão longo que te aliene de tudo
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
NÍNIVE
(poema musicado)
acordes: A A4 F#m E D C#m B Am7 G
Tens o mistério de uma antiga cidade. Nele me perco
Porque teu olhar é como os becos de um labirinto
Onde se tento me encontrar só mais perdido me sinto
Ébrio de teu beijo, preso em tuas mãos, que é meu cerco
Serei conduzido à loucura em teu calor de estio
Tudo destruo e crio nas asas desse desejo onipotente
Mas se corres a abraçar o mundo, este de mim fica ausente
Tela sem traço e sem cor, lançado num imenso vazio
Eu quis um dia saber como era, morrer de amor
Pois são teus olhos, duas luas negras, que me matam
Mas teus lábios, sensuais, ardentes, me resgatam
Quero ser passarinho para espalhar o pólen da tua flor
Possuir-te inteira, e ser mais feliz, sobrepujando abrolhos
Mas só me queres não mais que escravo destes teus olhos
Tádzio Nanan
acordes: A A4 F#m E D C#m B Am7 G
Tens o mistério de uma antiga cidade. Nele me perco
Porque teu olhar é como os becos de um labirinto
Onde se tento me encontrar só mais perdido me sinto
Ébrio de teu beijo, preso em tuas mãos, que é meu cerco
Serei conduzido à loucura em teu calor de estio
Tudo destruo e crio nas asas desse desejo onipotente
Mas se corres a abraçar o mundo, este de mim fica ausente
Tela sem traço e sem cor, lançado num imenso vazio
Eu quis um dia saber como era, morrer de amor
Pois são teus olhos, duas luas negras, que me matam
Mas teus lábios, sensuais, ardentes, me resgatam
Quero ser passarinho para espalhar o pólen da tua flor
Possuir-te inteira, e ser mais feliz, sobrepujando abrolhos
Mas só me queres não mais que escravo destes teus olhos
Tádzio Nanan
domingo, 11 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
POESIA: forma e conteúdo; inteligência e sensibilidade; realidade e imaginação; ritmo; melodia; força; êxtase; rimas; figuras de linguagem; vocabulário.
Enfim, é o ápice da palavra escrita;
Poesia: vulcão expelindo flores
Tádzio Nanan
Enfim, é o ápice da palavra escrita;
Poesia: vulcão expelindo flores
Tádzio Nanan
sábado, 10 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SONHO ROUBADO
(poema musicado)
acordes:
E B C#m
F C Dm
O céu a pequena mira
Que diverso lhe parece
Com medo, faz uma prece
E cai! Porque tudo gira
Estranhos pássaros de aço
Roubam-lhe o céu, qu'era azul
Também os viram lá em Cabul
Lançando estrelas no espaço:
Estrelas de aço, cadentes
Pobrezinha, tão triste e pouca
Mataram-lhe o pai, mamãe está louca...
Estrelas de aço, candentes
Uma lógica irracional seguindo
Ai, e o sonho da pequena é findo!
Tádzio Nanan
acordes:
E B C#m
F C Dm
O céu a pequena mira
Que diverso lhe parece
Com medo, faz uma prece
E cai! Porque tudo gira
Estranhos pássaros de aço
Roubam-lhe o céu, qu'era azul
Também os viram lá em Cabul
Lançando estrelas no espaço:
Estrelas de aço, cadentes
Pobrezinha, tão triste e pouca
Mataram-lhe o pai, mamãe está louca...
Estrelas de aço, candentes
Uma lógica irracional seguindo
Ai, e o sonho da pequena é findo!
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
Necessidade e desejo, distribuídos no tempo, e sujeitos à restrições: eis a vida!
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 8 de julho de 2010
IMPÉRIO DOS SONHOS
IMPÉRIO DOS SONHOS
(Poema musicado)
Quem é o estranho no espelho que ao meu rosto assume?
Fantasticamente, numa infernal amnésia, há dias me desconheço:
Minha mente exilada num corpo estrangeiro, no qual envelheço,
E se mais me persigno mais distante me acho do lume...
É de uma descomunal ausência de mim o mal que padeço
Como se este que sou cotidianamente tivesse outro aspecto
Mas num mercado de corpos tivesse comprado este infecto
E numa rejeição total da matéria, na idéia apenas me reconheço
É como se, ao mirar-me no reverso do espelho, me não pertencesse
E após contemplar-me, me fugisse o meu rosto e eu me esquecesse
Existindo em outro lugar, mas nunca naquele em que posto
E desfaço-me neste labirinto de ilusões que me é tragicamente imposto
Como se, pioneiramente, houvessem gravado minha mente noutro ser
Ou, sonhando-se livre, não mais desejasse um corpo a que pertencer!
Acordes: Gm D Gm D - Quartetos
F E A - última frase
Bm C#m Bm C#m - Tercetos
F E A - última frase
Tádzio Nanan
quarta-feira, 7 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Somos todos diferentes nos desejos; somos todos iguais nas necessidades
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 6 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Nem mesmo as grandes causas conseguem irmanar os homens, mas qualquer questiúncula torna-nos inimigos mortais!
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
segunda-feira, 5 de julho de 2010
REINVENTAR-SE
(poema musicado)
acordes: Bm F#m E F#m
G D C D
Caem as cortinas de uma era
Os paradigmas estão todos exauridos
E reinventar-se é a vontade mais sincera
Pro porvir não repetir os tempos idos
Fecham-se os portões desse museu
Que guardou tantos anos de dores e alegrias
De uma miríade de trajetos que sou eu:
Horas, desoras; acertos e arriscadas vias...
Vedam-se as câmaras desse mausoléu
Separando o que é vida e o que é morte
As estrelas de outrora não brilham mais no céu
Só as sementes do amanhã serão meu norte
É-me impossível permanecer cristalizado
Nesses grilhões de oníricas imagens de antanho
Sonho com as luzes da manhã viver casado
Sonho a vida ardente, e sem tamanho
Quero a vida na forma dos meus devaneios
Esgarçando limites, rompendo estruturas
Explodindo no âmago, e por todos os meios
De amplos espaços e portas sem fechaduras
Anseio pelo corpo da vida, já!
Sobre o meu deitado, ou justaposto
Para juntos nos encontrarmos lá
Onde se torna uno o composto!
Tádzio Nanan
acordes: Bm F#m E F#m
G D C D
Caem as cortinas de uma era
Os paradigmas estão todos exauridos
E reinventar-se é a vontade mais sincera
Pro porvir não repetir os tempos idos
Fecham-se os portões desse museu
Que guardou tantos anos de dores e alegrias
De uma miríade de trajetos que sou eu:
Horas, desoras; acertos e arriscadas vias...
Vedam-se as câmaras desse mausoléu
Separando o que é vida e o que é morte
As estrelas de outrora não brilham mais no céu
Só as sementes do amanhã serão meu norte
É-me impossível permanecer cristalizado
Nesses grilhões de oníricas imagens de antanho
Sonho com as luzes da manhã viver casado
Sonho a vida ardente, e sem tamanho
Quero a vida na forma dos meus devaneios
Esgarçando limites, rompendo estruturas
Explodindo no âmago, e por todos os meios
De amplos espaços e portas sem fechaduras
Anseio pelo corpo da vida, já!
Sobre o meu deitado, ou justaposto
Para juntos nos encontrarmos lá
Onde se torna uno o composto!
Tádzio Nanan
MILLÔNIANA DO DIA:
A gente só consegue mudar o mundo se mudar o comportamento humano; o diabo é que, para mudar o comportamento humano, antes é preciso mudar o mundo!
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
O que a gente chama de espírito humano, geralmente, não é mais que uma incomensurável teimosia
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 1 de julho de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Se você viver cada dia como se fosse o último, jamais produzirá qualquer coisa relevante na vida
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
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