(poema musicado)
acordes: Bm F#m E F#m
G D C D
Caem as cortinas de uma era
Os paradigmas estão todos exauridos
E reinventar-se é a vontade mais sincera
Pro porvir não repetir os tempos idos
Fecham-se os portões desse museu
Que guardou tantos anos de dores e alegrias
De uma miríade de trajetos que sou eu:
Horas, desoras; acertos e arriscadas vias...
Vedam-se as câmaras desse mausoléu
Separando o que é vida e o que é morte
As estrelas de outrora não brilham mais no céu
Só as sementes do amanhã serão meu norte
É-me impossível permanecer cristalizado
Nesses grilhões de oníricas imagens de antanho
Sonho com as luzes da manhã viver casado
Sonho a vida ardente, e sem tamanho
Quero a vida na forma dos meus devaneios
Esgarçando limites, rompendo estruturas
Explodindo no âmago, e por todos os meios
De amplos espaços e portas sem fechaduras
Anseio pelo corpo da vida, já!
Sobre o meu deitado, ou justaposto
Para juntos nos encontrarmos lá
Onde se torna uno o composto!
Tádzio Nanan
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