Sê cético; mas não erroneamente cético, como os niilistas.
Sê cético como os filósofos, que pesam e ponderam
Tádzio Nanan
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Sê cínico; mas não erroneamente cínico, como os políticos.
Sê cínico como Diógenes, da Grécia Antiga
Tádzio Nanan
Sê cínico como Diógenes, da Grécia Antiga
Tádzio Nanan
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
O bom é inimigo do ótimo, o ótimo é inimigo do perfeito, e o perfeito é inimigo da saúde
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Faz teu trabalho bem feito, mas faz também tua vida ser muito maior que ele
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
SERVIDÃO!
Existo?
Existo conscientemente?
Sou verdadeiramente consequência da minha vontade?
Ou sou a sombra, o reflexo de uma outra coisa?
Ou sou a vontade de uma outra coisa?
Sinto que algo perpassa minha existência, existindo em mim, sem ser eu mesmo
Este algo alimenta-se de mim, como um parasita
Este algo me tem, mas eu não o tenho, nem sei sobre ele
E se este algo me deixa acreditar que existo, que tenho consciência, isto é, que faço escolhas, que quero isto, não quero aquilo, que amo este e odeio aquele, que concordo com isto e discordo daquilo, que sou filosoficamente livre?
Que algo seria este?
Escrevo esta reflexão porque quero?
Fui eu quem decidiu fazê-lo, realmente? Ou miríade de fatores misturam-se para que, enfim, eu sentisse esta reflexão, eu pensasse esta reflexão, eu fizesse esta reflexão?
Mas sou eu mesmo o seu autor?
Escrevo, leio, vivo, amo, mato, morro, porque quero, ou querem por mim, porque decido, ou decidem por mim? Mas quem quer por mim, quem decide por mim?
O que quer de mim, tal demônio?
Talvez eu seja uma simples fachada, veú encobrindo o verdadeiro espetáculo, onde tudo se dá, onde todas as decisões são efetivamente tomadas...
A abscôndita realidade do mundo...
A abscôndita verdade dos fatos...
E se a verdade estiver para além de mim mesmo, da máscara do meu rosto, da capa perecível do meu corpo, e se estiver mesmo além das elucubrações da minha mente, que se julgava livre e autônoma para pensar e refletir, mas que, na verdade, não é?
Há algo de errado...
O quê?
Aonde?
Uma fissura no bloco monolítico da Grande Mentira (a Vida), da Grande Ilusão (a Consciência), deixa escapar a verdade última das coisas, terrível verdade:
há sérias dúvidas sobre sermos livres, autônomos, auto-determinados
Minhas escolhas refletem o livre-arbítrio da minha ética pessoal?
E se as minhas escolhas, todas elas, todas elas, apenas refletirem a bioquímica cerebral, e nunca meus cálculos racionais, meus sentimentos mais profundos, que são meus desejos e minhas aspirações?
E se eu não sentir o que sinto?
E se eu não pensar o que penso?
E se eu não existir autonomamente?
E se não sentirmos o que sentimos?
E se não pensarmos o que pensamos?
E se não existirmos autonomamente?
E se o livre-arbítrio for a mais cara ilusão do Homem?
O Homem, que já se achou o centro do universo...
O Homem, que já se pensou filho dileto de um Deus criador do universo...
O Homem, que já se acreditou livre e auto-determinado, senhor de si...
Quão tolo pode ser o Homem...
Assim, a liberdade não é mais que um sofisma
Em nossa essência há um escravo resignado com sua condição vegetativa e que inventa belas histórias para si mesmo na tentativa desesperada de tornar sua obscura existência menos sombria e miserável...
Mas a verdade é que um totalitarismo invisível nos governa a todos
e semeia em nossas mentes a falaciosa idéia de que somos livres
Mas não somos!
O que sou?
Animal-máquina sem alma, passível de programação e condicionamento, escravizado por laços que eu próprio desconheço, mero fantoche, autômato, títere, sempre a consequência e nunca a causa?
Mas consequência de que causa?
A química cerebral?
As atividades neurônicas?
O intercâmbio entre sinapses nervosas?
Agora, façamos um exercício lógico: se não decidi, autônoma e conscientemente, ser o que sou, quem eu sou, é razoável pensar que ser mudarmos tal ou qual variável (que obviamente não conheço, muito menos controlo) eu seria outro totalmente diverso de mim mesmo, poderia ser tudo o que não sou, sentir tudo o que não sinto, pensar tudo o que não penso, se apenas mudassem estas tais e quais variáveis... O CAOS! Mudanças infinitesimais gerando complexidades crescentes, até outros Big-Bangs...
Se eu poderia ser outro qualquer, e outro qualquer poderia ser o que sou, eu não sou eu, nem este outro qualquer é ele
Concluindo
Tudo que existe é arbítrio, condicionamento, escravidão
Assim, meus enganados, iludidos, traídos leitores, nada escolhemos
Somos uma completa fraude; cada um e todos nós
O que somos é pura química, pura biologia, animais sem alma e sem vontade própria
Não existe escolha. Só destino
Não existe escolha. SÓ SERVIDÃO!
Tádzio Nanan
Existo conscientemente?
Sou verdadeiramente consequência da minha vontade?
Ou sou a sombra, o reflexo de uma outra coisa?
Ou sou a vontade de uma outra coisa?
Sinto que algo perpassa minha existência, existindo em mim, sem ser eu mesmo
Este algo alimenta-se de mim, como um parasita
Este algo me tem, mas eu não o tenho, nem sei sobre ele
E se este algo me deixa acreditar que existo, que tenho consciência, isto é, que faço escolhas, que quero isto, não quero aquilo, que amo este e odeio aquele, que concordo com isto e discordo daquilo, que sou filosoficamente livre?
Que algo seria este?
Escrevo esta reflexão porque quero?
Fui eu quem decidiu fazê-lo, realmente? Ou miríade de fatores misturam-se para que, enfim, eu sentisse esta reflexão, eu pensasse esta reflexão, eu fizesse esta reflexão?
Mas sou eu mesmo o seu autor?
Escrevo, leio, vivo, amo, mato, morro, porque quero, ou querem por mim, porque decido, ou decidem por mim? Mas quem quer por mim, quem decide por mim?
O que quer de mim, tal demônio?
Talvez eu seja uma simples fachada, veú encobrindo o verdadeiro espetáculo, onde tudo se dá, onde todas as decisões são efetivamente tomadas...
A abscôndita realidade do mundo...
A abscôndita verdade dos fatos...
E se a verdade estiver para além de mim mesmo, da máscara do meu rosto, da capa perecível do meu corpo, e se estiver mesmo além das elucubrações da minha mente, que se julgava livre e autônoma para pensar e refletir, mas que, na verdade, não é?
Há algo de errado...
O quê?
Aonde?
Uma fissura no bloco monolítico da Grande Mentira (a Vida), da Grande Ilusão (a Consciência), deixa escapar a verdade última das coisas, terrível verdade:
há sérias dúvidas sobre sermos livres, autônomos, auto-determinados
Minhas escolhas refletem o livre-arbítrio da minha ética pessoal?
E se as minhas escolhas, todas elas, todas elas, apenas refletirem a bioquímica cerebral, e nunca meus cálculos racionais, meus sentimentos mais profundos, que são meus desejos e minhas aspirações?
E se eu não sentir o que sinto?
E se eu não pensar o que penso?
E se eu não existir autonomamente?
E se não sentirmos o que sentimos?
E se não pensarmos o que pensamos?
E se não existirmos autonomamente?
E se o livre-arbítrio for a mais cara ilusão do Homem?
O Homem, que já se achou o centro do universo...
O Homem, que já se pensou filho dileto de um Deus criador do universo...
O Homem, que já se acreditou livre e auto-determinado, senhor de si...
Quão tolo pode ser o Homem...
Assim, a liberdade não é mais que um sofisma
Em nossa essência há um escravo resignado com sua condição vegetativa e que inventa belas histórias para si mesmo na tentativa desesperada de tornar sua obscura existência menos sombria e miserável...
Mas a verdade é que um totalitarismo invisível nos governa a todos
e semeia em nossas mentes a falaciosa idéia de que somos livres
Mas não somos!
O que sou?
Animal-máquina sem alma, passível de programação e condicionamento, escravizado por laços que eu próprio desconheço, mero fantoche, autômato, títere, sempre a consequência e nunca a causa?
Mas consequência de que causa?
A química cerebral?
As atividades neurônicas?
O intercâmbio entre sinapses nervosas?
Agora, façamos um exercício lógico: se não decidi, autônoma e conscientemente, ser o que sou, quem eu sou, é razoável pensar que ser mudarmos tal ou qual variável (que obviamente não conheço, muito menos controlo) eu seria outro totalmente diverso de mim mesmo, poderia ser tudo o que não sou, sentir tudo o que não sinto, pensar tudo o que não penso, se apenas mudassem estas tais e quais variáveis... O CAOS! Mudanças infinitesimais gerando complexidades crescentes, até outros Big-Bangs...
Se eu poderia ser outro qualquer, e outro qualquer poderia ser o que sou, eu não sou eu, nem este outro qualquer é ele
Concluindo
Tudo que existe é arbítrio, condicionamento, escravidão
Assim, meus enganados, iludidos, traídos leitores, nada escolhemos
Somos uma completa fraude; cada um e todos nós
O que somos é pura química, pura biologia, animais sem alma e sem vontade própria
Não existe escolha. Só destino
Não existe escolha. SÓ SERVIDÃO!
Tádzio Nanan
terça-feira, 26 de outubro de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
Está mais do que na hora de invertermos a relação: não são as pessoas que possuem cérebros, são os cérebros que possuem pessoas
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
Diante das especulações da física moderna (novas dimensões do Tempo-Espaço, universos múltiplos e paralelos, outras formas de vida e consciência), só posso pensar: nada mais metafísico que a física
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
domingo, 24 de outubro de 2010
EXTINÇÃO - II
Biologicamente, somos coveiros
Da própria linhagem. Deter-nos-á
Justamente a inteligência, ao despertar
Nossa super-raça imanente de guerreiros,
Que do espelho transporá a margem.
Desfeito o grilhão, arrebatar-nos-á o trono;
Então, sucumbiremos no inescrutável sono
Da extinção: derradeira humana viagem
E tatuagem apenas no corpo da história,
Que se desvanecerá, outrossim, como tudo
Que é grito selvagem a matéria, mas surdo
E a frigidez inorgânica seu zênite e glória!
(É um Cavalo de Tróia o conhecimento
Grávido da morte e do esquecimento...)
Tádzio Nanan
Da própria linhagem. Deter-nos-á
Justamente a inteligência, ao despertar
Nossa super-raça imanente de guerreiros,
Que do espelho transporá a margem.
Desfeito o grilhão, arrebatar-nos-á o trono;
Então, sucumbiremos no inescrutável sono
Da extinção: derradeira humana viagem
E tatuagem apenas no corpo da história,
Que se desvanecerá, outrossim, como tudo
Que é grito selvagem a matéria, mas surdo
E a frigidez inorgânica seu zênite e glória!
(É um Cavalo de Tróia o conhecimento
Grávido da morte e do esquecimento...)
Tádzio Nanan
MILLÔNIANA DO DIA:
O mundo divide-se entre os presunçosos que querem “aparecer” e os ingênuos que querem ser felizes
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sábado, 23 de outubro de 2010
MILLÔNIANA DO DIA:
Ocorre-me agora uma frase para definir a civilização humana: “muito barulho por nada”
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
EXTINÇÃO - I
O desejo humano de se sobrepor à natureza
Revigora-se com o beijo ambíguo da tecnologia:
Divindade pós-moderna, de obscura teologia
Cujo evangelho professa temerária certeza...
Porque traz como potência corte evolucionário
Semeando os futuros possíveis com rupturas
Abrindo feridas que não mais terão suturas
Apagando o verbete Humano do universal dicionário...
Subliminarmente, nossa inteligência visa a auto-extinção
Na iminência de ascenção de um novo paradigma genético
Alheio às noções do Bem e do Mal, imortal, cibernético...
Antifilosófica, antiestética, amoral, outra civilização
Surgirá. Patifaria humana, a religião também ruirá
Tudo que é sólido, disseram, se desmancha no ar...
Tádzio Nanan
Revigora-se com o beijo ambíguo da tecnologia:
Divindade pós-moderna, de obscura teologia
Cujo evangelho professa temerária certeza...
Porque traz como potência corte evolucionário
Semeando os futuros possíveis com rupturas
Abrindo feridas que não mais terão suturas
Apagando o verbete Humano do universal dicionário...
Subliminarmente, nossa inteligência visa a auto-extinção
Na iminência de ascenção de um novo paradigma genético
Alheio às noções do Bem e do Mal, imortal, cibernético...
Antifilosófica, antiestética, amoral, outra civilização
Surgirá. Patifaria humana, a religião também ruirá
Tudo que é sólido, disseram, se desmancha no ar...
Tádzio Nanan
MILLÔNIANA DO DIA:
Todo artista, todo pensador, todo criador tem uma faceta pretensiosa e ridícula
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
RETORNO
Da abscôndita noite oceânica a vida veio
Grávida do propósito evolutivo: a consciência
Que é benção e castigo, liberdade e penitência
A verter o acre-doce leite do seu seio...
O desígnio do nosso universo é a civilização humana
Ainda que a golpeemos com a pesada mão fratricida
Mas haverá a hora de evitarmos o caminho suicida
E à refulgente vereda seguirmos, que irmana...
Na intuitiva antevisão do porvir, somos completos
Nossos corpos e mentes transbordam, repletos
Auge primaveril da evolução, reflexo do perfeito...
Não obstante a glória (desejo ardente, a divindade
Nem por isso existe: é horror do escuro, é vaidade)
À noite tornamos: íntimo e sepulcral leito...
Tádzio Nanan
Grávida do propósito evolutivo: a consciência
Que é benção e castigo, liberdade e penitência
A verter o acre-doce leite do seu seio...
O desígnio do nosso universo é a civilização humana
Ainda que a golpeemos com a pesada mão fratricida
Mas haverá a hora de evitarmos o caminho suicida
E à refulgente vereda seguirmos, que irmana...
Na intuitiva antevisão do porvir, somos completos
Nossos corpos e mentes transbordam, repletos
Auge primaveril da evolução, reflexo do perfeito...
Não obstante a glória (desejo ardente, a divindade
Nem por isso existe: é horror do escuro, é vaidade)
À noite tornamos: íntimo e sepulcral leito...
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
Os punhos doem, mas as palavras doem mais; as lâminas cortam, mas as palavras cortam mais; as bombas conflagram, mas as palavras conflagram mais
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A HORA DO LOBO
Vício, há tempo nos dedicamos ao ilícito hediondo
E nos precipícios noturnos saltamos, alienados
Sucumbindo em opiáceos delírios, paralisados
Mil horrores cortinas de sombras nos impondo...
Morte, sei que me cobiça tua mórbida luxúria
Que maquinas com o Tempo, velhaco libertino
Meu fim – que qualquer um é teu desde menino
Mas, como Sísifo, hei de enganar-te a fúria...
E os gentis amigos Mal-Estar, Necessidade, Desespero
Arautos do ocaso, acolhem-me em recanto hospitaleiro
- amizades verdadeiras e luminares esperanças de futuro...
Ah, o completo desperdício de sonhos, ideias, ideais...
Entre brutos, ser bruto! Sobrevenham disposições infernais
Lobo uivando à selva humana, e sedento: eu auguro!
Tádzio Nanan
E nos precipícios noturnos saltamos, alienados
Sucumbindo em opiáceos delírios, paralisados
Mil horrores cortinas de sombras nos impondo...
Morte, sei que me cobiça tua mórbida luxúria
Que maquinas com o Tempo, velhaco libertino
Meu fim – que qualquer um é teu desde menino
Mas, como Sísifo, hei de enganar-te a fúria...
E os gentis amigos Mal-Estar, Necessidade, Desespero
Arautos do ocaso, acolhem-me em recanto hospitaleiro
- amizades verdadeiras e luminares esperanças de futuro...
Ah, o completo desperdício de sonhos, ideias, ideais...
Entre brutos, ser bruto! Sobrevenham disposições infernais
Lobo uivando à selva humana, e sedento: eu auguro!
Tádzio Nanan
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
A evolução fez a natureza e a humanidade tal como a conhecemos; a r(evolução) tecnológica fará outras naturezas e pós-humanidades
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
domingo, 17 de outubro de 2010
O GRANDE IRMÃO NEGRO EM SUA SOBERBA ARROGANTE ...
O grande irmão negro em sua soberba arrogante!
É a sua civilização: excessos luxuriosos, imorais...
Onde tiranamente legisla, segundo lógica infante
Que assola a Terra com a ilusão de sempre querer mais...
Enquanto a diáfana irmã escasseia; ela, a geratriz da vida!
Poluem suas fontes com industriais resíduos radioativos
E todos os dias a morte salta das sombras e nos convida
A aceitar severa aridez como a sina dos seres vivos...
Essa engrenagem voraz, o capitalismo hodierno
Não se sabe bem: representação do céu ou do inferno?
Onde o exagero burlesco é evidente sintoma de falta...
Na insustentavelmente atroz e insidiosa guerra pelo lucro
A extinção de toda riqueza natural aí tem seu fulcro;
mas a consciência crítica germinará na mente incauta!
Tádzio Nanan
É a sua civilização: excessos luxuriosos, imorais...
Onde tiranamente legisla, segundo lógica infante
Que assola a Terra com a ilusão de sempre querer mais...
Enquanto a diáfana irmã escasseia; ela, a geratriz da vida!
Poluem suas fontes com industriais resíduos radioativos
E todos os dias a morte salta das sombras e nos convida
A aceitar severa aridez como a sina dos seres vivos...
Essa engrenagem voraz, o capitalismo hodierno
Não se sabe bem: representação do céu ou do inferno?
Onde o exagero burlesco é evidente sintoma de falta...
Na insustentavelmente atroz e insidiosa guerra pelo lucro
A extinção de toda riqueza natural aí tem seu fulcro;
mas a consciência crítica germinará na mente incauta!
Tádzio Nanan
sábado, 16 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Enquanto parte da humanidade, somos grandes pois fazemos parte de um todo maior, somos pequenos pois fazemos parte de um todo maior
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Não é possível salvar o Homem... do Homem;
não é possível fugir de si mesmo
Tádzio Nanan
não é possível fugir de si mesmo
Tádzio Nanan
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
URGE
Urge regar a luz
para que desabroche em áureos dias
que trarão amplos céus azuis
e outras divinais alegrias
Urge cultivar a esperança
para que se realize num vasto pomar
com frutos até onde a vista alcança:
paz, amor, sonhos, lar
Urge deter do medo
o discurso receoso e infame
ferozmente, pôr em riste o dedo
na cara da senil e fatal Madame
Em uníssono, urge afiar o grito
dilacerando o cinismo dos abastados
fazendo do contestar um novo rito
que nos faça lembrar dos deserdados
Urge com fúria levantar o braço
como se avisando: haverá guerra
e propagar o retinir do aço
para depurar dos maus a Terra
Urge da dúvida escarnecer
acovardar-se só intimamente
e deixar irremovível certeza romper
os limites, esgarçando-os tenazmente
Urge ouvir cantar a manhã
sobre o silêncio que gera a noite
libertando os filhos do amanhã
da vil miséria, do vil açoite
Tádzio Nanan
para que desabroche em áureos dias
que trarão amplos céus azuis
e outras divinais alegrias
Urge cultivar a esperança
para que se realize num vasto pomar
com frutos até onde a vista alcança:
paz, amor, sonhos, lar
Urge deter do medo
o discurso receoso e infame
ferozmente, pôr em riste o dedo
na cara da senil e fatal Madame
Em uníssono, urge afiar o grito
dilacerando o cinismo dos abastados
fazendo do contestar um novo rito
que nos faça lembrar dos deserdados
Urge com fúria levantar o braço
como se avisando: haverá guerra
e propagar o retinir do aço
para depurar dos maus a Terra
Urge da dúvida escarnecer
acovardar-se só intimamente
e deixar irremovível certeza romper
os limites, esgarçando-os tenazmente
Urge ouvir cantar a manhã
sobre o silêncio que gera a noite
libertando os filhos do amanhã
da vil miséria, do vil açoite
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
Por que existe alguma coisa (universo, vida, consciência) ao invés de nada? Você é livre para escolher: porque Deus assim o quis, ou por causa de um improbabilíssimo acaso
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Alguém menos perspicaz pode dizer: Tudo é dinheiro!
Não!! Tudo é vaidade, tudo é vaidade!!
Tádzio Nanan
Não!! Tudo é vaidade, tudo é vaidade!!
Tádzio Nanan
sábado, 9 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Alguém menos perspicaz pode dizer: Tudo é sexo!
Não!! Tudo é vaidade, tudo é vaidade!!
Tádzio Nanan
Não!! Tudo é vaidade, tudo é vaidade!!
Tádzio Nanan
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
DESENCANTO
Sonhos a perder de vista... Ilusões já perdidas!
As máscaras da vida, desfeitas, uma a uma...
E seu rosto é informe, sem esperança alguma
Tais as tragédias que nele podem ser lidas
Tanto sonhei com a paz perpétua e o bem
Que éramos capazes de expelir o ódio do peito
E a vaidade – afago do demônio, sem atrativo e efeito
Esvairia ante uma filosofia que nos conduzisse além...
Ah, os dias de ventura, de primaveris pensamentos
Que se revelavam em nobres ações de fé e coragem...
Mas o inverno irrompeu, vindo com ele a voragem
Dum fatal desencanto: somos feitos dos vis elementos!
A triste verdada... não liberta, nem é bela ou boa
Espelho refletindo o cruel inimigo: a gente próprio
Como ir superando o vício se nosso sangue é o ópio
Que nos embriaga, macula, transvia, atordoa?!
Tádzio Nanan
As máscaras da vida, desfeitas, uma a uma...
E seu rosto é informe, sem esperança alguma
Tais as tragédias que nele podem ser lidas
Tanto sonhei com a paz perpétua e o bem
Que éramos capazes de expelir o ódio do peito
E a vaidade – afago do demônio, sem atrativo e efeito
Esvairia ante uma filosofia que nos conduzisse além...
Ah, os dias de ventura, de primaveris pensamentos
Que se revelavam em nobres ações de fé e coragem...
Mas o inverno irrompeu, vindo com ele a voragem
Dum fatal desencanto: somos feitos dos vis elementos!
A triste verdada... não liberta, nem é bela ou boa
Espelho refletindo o cruel inimigo: a gente próprio
Como ir superando o vício se nosso sangue é o ópio
Que nos embriaga, macula, transvia, atordoa?!
Tádzio Nanan
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Ser feliz não é tentar realizar os sonhos, mas ter sonhos realizáveis
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
terça-feira, 5 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
Os homens precisam das mulheres mais do que gostam delas; as mulheres gostam dos homens mais do que precisam deles
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
PENSAMENTO DO DIA:
O pusilânime quer o aplauso dos poderosos, nem que para isso cause o pranto dos mais fracos; o destemido quer o aplauso dos mais fracos, nem que para isso cause a ira dos poderosos
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
DUAS ESTÓRIAS DE AMOR INDELÉVEL
*
Qualquer instante guarda a eternidade em si
Porque nele sussurram as vozes das infinitas coisas existentes
Decorrentes de outras infinitas coisas já extintas (na verdade, não extintas, mas que se transformaram, apenas)
E fonte das outras coisas que haverão de existir ainda, numa interminável, irrefreável e inter-relacionada cadeia de causa e efeito, que se retro-alimenta, a maior de todas as belezas físicas
Todo instante marca indelevelmente a memória do tempo, o corpo do espaço, que são o verdadeiro Deus a venerar
Um dia saberemos acessá-los: tempo, espaço, Deus, e todas as verdades, enfim, nos serão reveladas, dentre as quais, o Absoluto, que, ou se redescobrirá relativo ou nós mesmos nos redescobriremos absolutos
A eternidade, portanto, são infinitas ondas de eternidades que se complementam, ondas passageiras e evanescentes, como o instante, que é eterno e infinito, porque encerra tudo: todo o antes, todo o depois
Que amantes apaixonados a eternidade e o instante!
*
O pensamento é infinito
E quanto mais o pensamento percorre os labirintos cerebrais, mais e mais alarga todas as fronteiras, inventando outros universos; igual à luz, quando se espalha, revelando tesouros de cores e formas
Mas é só fátuo lampejo o pensamento quando o pomos em modelos, vulgares arquiteturas de números e palavras, porque o pensamento só é infinito na mente, porque esta é infinita, integrada à pura energia universal, e dela à linguagem quase tudo se perde, irremediavelmente, ou torna-se sofisma ou poesia medíocre
Quanto maior é o pensamento mais ele
Repousa nos olhos
Silencia nos lábios
Arde no peito dos que o concebem (e, reciprocamente, são concebidos por ele)
O maior pensamento, o pensamento infinito não pode ser traduzido porque é um tipo de “sentimento”, só podendo ser (com)partilhado entre almas, espíritos
Que amantes apaixonados espírito, mente e pensamento!
Tádzio Nanan
Qualquer instante guarda a eternidade em si
Porque nele sussurram as vozes das infinitas coisas existentes
Decorrentes de outras infinitas coisas já extintas (na verdade, não extintas, mas que se transformaram, apenas)
E fonte das outras coisas que haverão de existir ainda, numa interminável, irrefreável e inter-relacionada cadeia de causa e efeito, que se retro-alimenta, a maior de todas as belezas físicas
Todo instante marca indelevelmente a memória do tempo, o corpo do espaço, que são o verdadeiro Deus a venerar
Um dia saberemos acessá-los: tempo, espaço, Deus, e todas as verdades, enfim, nos serão reveladas, dentre as quais, o Absoluto, que, ou se redescobrirá relativo ou nós mesmos nos redescobriremos absolutos
A eternidade, portanto, são infinitas ondas de eternidades que se complementam, ondas passageiras e evanescentes, como o instante, que é eterno e infinito, porque encerra tudo: todo o antes, todo o depois
Que amantes apaixonados a eternidade e o instante!
*
O pensamento é infinito
E quanto mais o pensamento percorre os labirintos cerebrais, mais e mais alarga todas as fronteiras, inventando outros universos; igual à luz, quando se espalha, revelando tesouros de cores e formas
Mas é só fátuo lampejo o pensamento quando o pomos em modelos, vulgares arquiteturas de números e palavras, porque o pensamento só é infinito na mente, porque esta é infinita, integrada à pura energia universal, e dela à linguagem quase tudo se perde, irremediavelmente, ou torna-se sofisma ou poesia medíocre
Quanto maior é o pensamento mais ele
Repousa nos olhos
Silencia nos lábios
Arde no peito dos que o concebem (e, reciprocamente, são concebidos por ele)
O maior pensamento, o pensamento infinito não pode ser traduzido porque é um tipo de “sentimento”, só podendo ser (com)partilhado entre almas, espíritos
Que amantes apaixonados espírito, mente e pensamento!
Tádzio Nanan
PENSAMENTO DO DIA:
Uma verdade para os outros pode ser uma mentira para mim; uma verdade para mim pode ser uma mentira para os outros
Tádzio Nanan
Tádzio Nanan
Assinar:
Postagens (Atom)