Dele tanta
misericórdia derrama-se, que embarcamos em suas vagas de generosidade e
congraçamento;
Nele, a
satisfação dos tempos vividos em paz, de esforços semeados e alegrias colhidas;
A fé quando
a vida nos chama a cada manhã e o coração aceita seu desafio;
E a doçura da
nobre e gentil garotinha enternecendo a alma da mulher.
Dele projeta-se
beatífica visão: os homens são todos iguais e irmãos;
Há nele tanta
franqueza que um homem confessa seus pecados e implora o perdão, genuflexo;
Santuário
onde a inocência vem cultuar a virtude, dedicando-lhe os sentimentos mais
lindos;
E uma
verdade não dita, mas pressentida por todos: na simplicidade repousam as coisas
raras.
Há nele também
uma satisfação mundana, provando que, apesar das dificuldades, a vida é bela;
A esperança
de que as coisas serão o que se sonhou para elas, e que tudo fará sentido, a
seu tempo;
Sublime
beleza que, capturada pelo olhar, escorrerá em lágrimas de apaixonamento;
E a comovente
ingenuidade dos puros de alma e de coração, dos que desconhecem a maldade, dos
tocado pela Graça Divina.
Enquanto é
enigma o sorriso de Mona Lisa, o de Carolina é revelação: de nós mesmos apenas dependem
as glórias do amor e da comunhão!
Para a Carol, dona do sorriso mais cativante do mundo.
Do irmão, Tádzio.
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