Superando o capitalismo...
* a situação das crianças e dos jovens melhoraria essencialmente: mais liberdade, educação e dignidade, menos violência, trabalho e exploração;
* a situação das mulheres melhoraria essencialmente: mais liberdade, educação e dignidade, menos violência e exploração;
* o meio-ambiente estaria em uma situação de menor risco – menor degradação e poluição ambientais;
* famintos, miseráveis, pobres não existiriam;
* a desigualdade estaria em níveis aceitáveis (um nível que engendra dinamismo social, estimulando corações e mentes a criar);
* a violência entre pessoas, grupos, nações diminuiria sensivelmente; seguiríamos para a governança global, quem sabe realizando o sonho de Kant da Paz Perpétua;
* reforçaríamos as virtudes cardinais – a prudência, a justiça, a fortaleza, a temperança, e até mesmo as virtudes teologais – a fé, a esperança, a caridade (esta última entendida não como esmola, mas como amor a todas as coisas vivas);
* desestimularíamos os pecados capitais, tão próprios ao modus operandi do capitalismo (daí a minha tese de que o Capital é o anti-cristo; cristãos do mundo todo juntem-se nesta batalha contra o Capital!): a inveja (a desigualdade extrema entre as pessoas leva à inveja e à violência), a soberba e vaidade (os que têm muita sentem-se semi-deuses, e acreditam que podem tudo), a preguiça (os que têm muito vivem do dinheiro acumulado por gerações passadas e transferidos por herança), a ira (muitos de nós estamos ficando tão arrogantes que ninguém mais aceitar ser contrariado – somos os melhores e estamos sempre certos), a luxúria (o dinheiro pode comprar corpos, mentes e almas), a gula (deriva da desigualdade – uns têm acesso a tudo e excessivamente, comida, p.ex.; outros não têm acesso a nada), a avareza (acumular e acumular (repartir jamais!), este é o propósito do Capital).
Livremo-nos do lucro, esta má entidade capitalista. Ele é um péssimo conselheiro para qualquer pessoa, sociedade e para a civilização. O progresso material não pode ter como consequência a hecatombe dos valores morais e éticos e o holocausto do Homem.
Tádzio Nanan
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