Antes, quando o Homem era potência
Secreto devaneio do esfíngico autor
Do espaço/tempo, do ousado criador
Da matéria, da anti-matéria, da consciência...
Antes, quando o Homem não sonhava
Quando a idéia da idéia tremeluzia
E a obra do braço humano adormecia
Déspota solitário, Ele imperava...
Antes, quando era silêncio a palavra
Quando nada fabricava a humana lavra
Ele, a absoluta razão do universo
Toda a explicação: verso, anverso...
Agora, o Homem, invertendo tudo
Faz Deus, meditabundo, ficar mudo
Tádzio Nanan
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