O homem, refém de uma lógica consumista
Desfere golpes matricidas contra a Terra
Persegue excessos megalomaníacos e erra
Ao eleger o iníquo paradigma capitalista
Violentada, a natureza adoece, sangra, berra
Contra esse modus vivendi pródigo, materialista
(que nos tem degenerado em cegueira a vista)
De destrutiva avidez, que nos sevicia e aferra
Vamos juntos, em silêncio, dar-nos as mãos
E redescobrir o sagrado elo que nos irmana
Homem e Terra. Vencer a doença, viver sãos
Para estarmos aqui como um só, como irmãos
Esquecidos de que um dia levamos esta vida insana
Baseada na força bruta, na força do ouro e da grana
Tádzio Nanan
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