Verão imortal, de ardente temperatura
És sol a pino, e também o mar e suave brisa...
Tua paisagem minha memória escraviza
E lança a rede do amor que a captura
Teu corpo – Deus, teu corpo, um cataclismo
Derribando os alicerces da minha razão
Indefeso, caio infinitamente em tua mão
Nutrindo este amor que obsessivamente cismo
Como te amo, minha princesa germânica!
Mais que o sol ama o azul no qual flutua
Mais que a estrela ama o infinito em que atua
Amo tua singela beleza, balsâmica
Rosa do Mainz, pudesse regar-te a formosura
Com o orvalho do meu amor primaveril
Intemerato, sincero, glorioso, febril
Em ti encontrar o elixir da minha cura...
Tádzio Nanan
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