Encontro-me negando a existência do meu ser. Compartilho cada vez mais minhas fantasias fúteis, comunicando minhas aventuras inúteis a minha consciência cega que nega minhas vontades, que talha minha segurança, sufoca minha esperança.
Vivo entediado, realmente indignado com minha forma de viver na contramão.
Minha ânsia esvai-se em pensamentos vãos que sufocam minha alma, prendendo a respiração.
Vivo a sonhar procurando uma salvação, trazendo em meu peito a solidão.
Viver me desvanece em súplicas, buscando uma solução para a desolação que jugula meu coração. Por favor, chamem minha amiga solidão, a única que entende a razão deste meu pensamento tolo e pueril a invadir meu ser e preencher minha vida que se tornou uma grande desilusão.
Adriano Costa
Economista, Bancário e torcedor do Ceará
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