terça-feira, 11 de agosto de 2009
LED ZEPPELIN
LED ZEPPELIN
Estava a refletir com meus parcos botões sobre coisas banais da vida e num destes percalços divagantes cheguei novamente em uma de minhas paixões, o rock’n roll. Qual a melhor banda? O melhor guitarrista? O melhor isso e aquilo, coisas que todos os apaixonados por este estilo musical adoram discutir. Deixo logo minha opinião: a melhor banda é The Beatles, pela originalidade, pela variedade de estilos, tinha dois compositores competentes, um produtor genial e outros motivos mais. Mas porque o título fala de uma banda e acabei esbarrando em outra?
Com o fim dos Beatles em 1970, ficou uma pergunta, quem iria sucedê-los no trono do rock. Rolling Stones, The Who ou outros menos votados. Eis que surge em 1968 uma banda que iria moldar um estilo e ser o sucessor, com méritos, da banda de Liverpool. Logo em 1969 lançam dois LP’s clássicos intitulados apenas I e II. O
primeiro, ainda tem uma crueza primal com influência do Blues e dos Yardbirds, banda de onde o guitarrista, produtor musical e ex-músico de estúdio Jimmy Page advinha. Contém clássicos instantâneos como Communication Breakdown, Good Times Bad Times, Dazed and Confusion, How Many More Times, todas as músicas são boas, não há nenhum senão, claro que é uma banda ainda montando um estilo, mas mostra-se competência logo no pontapé inicial. O segundo já mostra uma banda com mais personalidade e firmando um estilo, abre logo com um dos clássicos do rock, Whole Lotta Love, seguido da bela Thank You, além dos clássicos Heartbreaker e What is And What Should Never Be. Este segundo disco leva o Led a escalas mais altas, conquistando primeiro a América, depois fazendo milagre em casa.
Em 1970 vem o terceiro LP, intitulado apenas III, com o Led introduzindo outros temas como baladas acústicas, música celta e psicodelismo, mas o rock pesado está lá com Immigrant Song, Celebration Day e Out on The Tiles e o clássico blues Since I’ve Been Loving You. Incomodou alguns fãs e a crítica, que nunca digeriu muito bem o Led, é um disco muito bom, mas em minha opinião, inferior aos dois primeiros. Em 1971 veio o que é considerado o ápice da banda, o disco IV. Neste ponto o Led já era a maior banda do planeta, com turnês intermináveis, shows animalescos, vendas de discos excelentes. Faltava um hino para ficar para o sempre, um Yesterday, a banda conseguiu isto com a canção Stairway to Heaven, uma conjunção de todas as características da banda, peso, melodia e psicodelia, tudo na medida certa. O disco é muito bom, quem já o escutou sabe o que estou falando, desde o rockão Black Dog até o power bues When The Levee Breaks.
Vieram mais dois discos excelentes, o eclético Houses Of The Holy e o maravilhoso Physical Graffiti, que sedimentaram o Led Zeppelin no panteão dos grandes do rock. Depois a banda passou por alguns apuros e lançou mais dois discos o pesado Presence e o canto de cisne In Through The Out Door. O que ficou como espólio do Led Zeppelin para a história do rock? Uma conjunção de músicos que se encaixou perfeitamente na proposta pensada por Jimmy Page, todos de excelente qualidade, músicas que definiram o hard rock e marcaram a década de 70 e principalmente levou-os a vingar como a segunda força do rock, atrás apenas dos Beatles, como externei anteriormente. Houve erros, excessos, egos inflados, mas o que seria o rock sem isto, seria de uma chatice progressiva imensa.
Adriano Oliveira Costa
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