arte: Tádzio Nanan
A cútis branca, lençol de luz
Que a veste. O púbis negro,
Inflama no ensejo, reluz
Na lascívia do meu estro
O ventre, porcelana delicada
Templo de amores e idílios
A vulva, olente e nacarada
Vertendo o licor dos delírios
As melenas, noites encaracoladas
Escorrendo rio sobre as espaldas
Afogando os seios, pequeninos seixos
As curvas, inebriantes, nos eixos
Olhares vagos, dissimulados
Mil e um amores transviados
Tádzio Nanan
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