terça-feira, 27 de outubro de 2009
PARA LAURO MACIEL SEVERIANO
Guerreiro do bom combate
Garimpeiro da verdade e da justiça
Silencia teu clamor altissonante
Teu sonho, mina já tão distante
Tu que foste indelével galhardia
Passos à luz de outro dia
Outrora, vívido guerreiro, renitente
Hoje, és silêncio doído e comovente
No cansaço do leito, lívido, renuncias
À tua lavra, à tua impoluta valentia
Em teus olhos afogados, reticentes
Guardas, com reserva, o que sentes
O que vês: amores puros e consistentes
E adentras à nova aurora que antevias
E leve voas nessa asa que te anuncia
A perfulgente verdade que se inicia
Do neto Tádzio Nanan
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