arte: Tádzio Nanan
Porte aristocrático, olhares altivos
Classificando com ares imperativos
Movimentos ligeiros, de bailarina
Fibra de mulher, frescor de menina
O coração semeando a saudade
Volúvel demais para a saciedade
O verbo é um gládio, machucando
A fé cega dos que seguem acreditando
Narizinho aspirando (a)o céu
As mechas da cor do mel, véu
De estrelas refulgentes
Os olhos: sempiternos verões
Ardendo em estrepitosas paixões
Opalas de fogo tão quentes!
Tádzio Nanan
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