Para qual esfera resvalou o instante,
Miragem fantasmagórica da consciência?
Vindo do nada que houvera antes
Urdindo o vazio da impermanência!
A fragilíssima contextura do agora,
Sombra informe, delirante, acuada
Quando irrompe, morre; implora,
Mas não poderá ser prolongada!
O momento é néctar e veneno
A vida, sensações em convulsão
Então, torna teu drama ameno
As coisas não foram, nem serão!
Tádzio Nanan
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