Fingir
Sujeição
Aspirando
No entanto
À ação
A voz
Recolher
Humildemente
Pôr-se calado
Até soar
O canhão
Na forma de brado
Cogitabundo
Em sua aurora
Dizem-no triste
Mas prepara
Entrementes
O domínio das mentes:
Mil argumentos em riste
O corpo torturado
Não a alma: intemerata
Sem cortes, sem sulcos, sem data
Quebrantado
Agora
Mas forja-se
Na fornalha das horas
De sonhos
Fendido
O peito
Mas segue multiplicando
A carne no leito
Dócil, segue
Transigindo
Para que tudo se vá convergindo
À revelação do segredo:
Não tem mais medo
E os inimigos
Desapercebidos
Zás!!
Estarão mortalmente feridos
Tádzio Nanan
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