domingo, 15 de novembro de 2009

TITÃ

Céu e Terra certa vez, e com ardor, se amaram.
O fruto, virtude celeste, força telúrica, é Titã
Empenhadíssimo em conceber o amanhã
Com verdades que milhões não decifraram...

Nas fibras do seu coração vicejou inabalável afã:
Derramar luz em sendas que se conspurcaram
Sanar as mentes que as trevas deturparam
Para a existência brilhar lúcida, cabal, sã...

E os pusilânimes, os ignaros dele duvidaram!
Não sabiam que proviera de atemporal clã
Cujos antepassados são deuses que sempre conquistaram?!

A boca seca da invídia lhe disse: tua intenção é vã!
Como? Se nela inteligência, força e ousadia se mesclaram
Produzindo êxitos que a Céu e Terra já tanto orgulharam!





Tádzio Nanan

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