quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PEQUENO POEMA DE INSURREIÇÃO

Desfaz-se neste meridiano a aurora

Remodela-se o homem ante uma diversa realidade

Já vejo vir batalhas ardentes e fatais

Que só travam aqueles que ouvem

A própria voz e ousam

Vitórias, derrotas... Batalhas

A obra a compor

Nenhuns outros passos: ao leste

A ausência cumprida

Sepulto-a às margens de remotos rios:

Serenas lembranças da inocência

Nesta hora, o aço! O golpe do braço!

Retomar a ponte desfeita

Abrir portas para o mundo

A lida única que me ensinaram os pais que tive

Capitulei, mas basta!

Ao cume do Olimpo

Roubar o fogo divino

Outra vez

Sonhando em fazer amanhãs

Com vocês




Tádzio Nanan

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