Na tua carnadura
Meu desejo estaciona
Embriagado
Seja claro dia
Seja noite escura
Jamais recordando
O passado
Navego-te caravela
Nas tuas profundezas abissais da alma
Faço água, transbordo a qualquer bordo de ti
E nunca mais tenho calma
Tens-me na palma da mão
Periclitante falta de precaução
Valha-me meu coração
Mas contigo também gozo o cio das madrugadas
As exaustões mais cansadas
Até o raiar das manhãs
Mas contigo também olvido o estertor
Dos moribundos
O retinir das espadas
E as F l o r e s M a l s ã s
Tádzio Nanan
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